OPA

Acompanhei com interesse o caso da OPA da Sonae à PT. É impressionante como um membro accionista de uma empresa, coloca-se ao lado da empresa rival. Sim estou falar do caso da telefónica espanhola, que se deve ter esquecido de que se não fosse a PT, nunca iria entrar no mercado de telecomunicações brasileiro; ou seja, nunca meteriam a pata no Brasil se não fosse a empresa que controla a TMN, a SAPO, etc.

Há uns tempos atrás, deu no Canal de História, um documentário sobre a SEAT, e perto do fim, diz um alto responsável dessa empresa:

” – Ficámos surpeendidos com a atitude da FIAT (empresa que detinha a SEAT), porque os tipos da FIAT, tinham dito que precisavam de vender os seus carros (FIAT, entenda-se) e que os da SEAT, fossem vender os carros para Marrocos”.

Quando o presidente da PT, disse que era “com orgulho que informava… ” eu e acho que toda a gente percebeu que a OPA morrera ali, lembrei-me daquela frase do pessoal da FIAT, que mandava os espanhois irem vender os carros para Marrocos, mas aqui com uma pequena alteração: agora os tipos da telefónica espanhola, entregavam as acções que possuem da PT, acabava-se com a joint venture no Brasil, indeminizavam a PT, por terem sido sacanas, para não dizer outra coisa, pegavam nos tarecos deles e iam a fazer sapateado até Madrid, para vender os telefones deles e similares para Marrocos, Arábia Saudita, Afeganistão – pelos vistos neste último falta tudo, mas já ficavam com telefones – ou, ou na melhor das hipóteses, iam vender telefones para o Inferno! Tal e qual a resposta do pessoal da FIAT aos da SEAT!!

Agora… se por detrás da Sonae estava a telefónica… hombres, apostaram no caballo errado. Ahora toca a dar lugar a outro accionista, que o vosso prazo caducou no dia 2 de Março.

Adios telefónica!!

Quanto à Sonae: dediquem-se mas é a gerir o Continente e o Modelo, porque a OPTIMUS, já era, e se estavam à espera de aceder aos meios logísticos, produtivos etc. da TMN, esqueçam… o melhor a fazer é devolver o dinheiro às pessoas com telemóvel OPTIMUS, e fechar a empresa a sete chaves, porque não chegam a lado algum.